
Nas imagens temos um banco para exteriores, feito em ferro fundido, com aplicação de ripas de madeira.

Lateralmente é possível ver o símbolo da empresa.
Em 1952, nascia a Alba. Ao contrário da FAP e da DM, apenas construiu três exemplares, dois semelhantes entre si e o último mais curto e mais leve, mas semelhante na estética.
texto de José Barros Rodrigues.
" No topo da pirâmide da tecnologia Portuguesa encontra-se, contudo, o motor ALBA 1500, desenvolvido inteiramente por Martins Pereira, Corte Real Pereira e Ângelo Costa. Este motor de 4 cilindros era um «quadrado», como eram nessa altura os motores de quatro cilindros da Maserati ou da Gordini com a mesma cilindrada, ou seja, com um diâmetro e curso iguais, valendo 78mm. Embora mantendo as 2 válvulas por cilindro, o motor tinha duas árvores de cames e a cabeça era uma «cross-flow» de grande eficiência. Para optimizar a combustão, o motor Alba dispunha de duas velas por cilindro e a distribuição contemplava dois distribuidores cada um alimentado pela sua árvore de cames e no prolongamento destas, o que obrigou um técnico da Bosch* a deslocar-se a Portugal para verificar «in loco» o motor e as necessidades dos técnicos.Para além destas características, o motor ALBA - integralmente fundido e acabado na Metalúrgica Alba - era realizado em alumínio o que fazia dele um dos motores mais avançados da sua época. Infelizmente, os recursos para o seu desenvolvimento eram escassos pelo que não foi possível sequer levar o propulsor português ao banco de ensaios. Mas para a história este Alba 1500 tem uma menção e letras de ouro "